Reuniões a cada 15 dias entre o corpo clínico das unidades de terapia intensiva e semi-intensiva são feitas no Einstein. A ideia é trocar experiências e resultados entre as equipes. Em 2008, o Einstein estabeleceu a meta de reduzir ao máximo as infecções na semi-intensiva e intensiva pela bactéria resistente à meticilina Staphylococcus aureus, também conhecida pela sigla inglesa MRSA (Methicillin-resistant Staphylococcus aureus). Com três meses de programa a entidade reduziu em 52% os índices de infecção hospitalar através de dispositivos invasivos.
Em alguns meses de 2010, por exemplo, as unidades chegaram à taxa zero de infecções. Outras melhorias foram sendo somadas ao atendimento e diversas ideias transformaram-se em prática contínua no hospital.
A diminuição é resultado do envolvimento de todos os colaboradores, que expõem suas dificuldades e sugestões.
A partir daí constatou-se que o uso de álcool gel é fundamental no combate à infecção hospitalar, apresentando resultados mais satisfatórios do que a lavagem das mãos com sabonete. “O uso de álcool gel equivale a uma lavada de mão e é muito mais prático e ágil. A utilização do produto passou de 15 mil por mês para 40 mil”.
O controle por meio de auditorias não é suficiente para avaliar os cuidados de higiene dos profissionais. Dessa forma, em cada dosador de álcool gel foi colocado um contador eletrônico (24hs). Com isso, temos um balanço do uso do produto e conseguimos saber se está sendo utilizado de forma adequada. De uma forma geral tem como estimar qual deve ser o uso mínimo tendo em vista os procedimentos direcionados ao paciente.
Além dos benefícios para o paciente, o Positive Deviance valoriza a participação de todos os profissionais envolvidos na assistência. O método estimula muito a criatividade. Para ilustrar as reuniões, os profissionais editam vídeos, fazem poesias, organizam apresentações de peças de teatro. Tudo em prol de melhores práticas assistenciais”.
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